segunda-feira, 11 de maio de 2009

História da Musicoterapia



A influência da música no comportamento do homem é conhecida desde a Antiguidade e foi mesmo tema de reflexão nas obras de vários filósofos gregos. Os próprios Aristóteles e Platão defendiam que a música provocava reacções nas pessoas e que, por exemplo, determinada escala devia ser ouvida pelos guerreiros, para que estes ficassem mais agressivos e corajosos! Foram muitos os pensadores que seguiram a sua linha de raciocínio ao longo da história, atribuindo à música outros benefícios para além do seu cariz religioso e de entretenimento. O uso da música como método terapêutico só começou a ser utilizado, na prática, depois da II Guerra Mundial, nos Estados Unidos, com experiências realizadas com os veteranos, que evidenciaram melhorias significativas relativamente a traumas físicos e psíquicos. A descoberta de uma disciplina que utilizava, com sucesso, o som para fins terapêuticos e profilácticos foi uma coisa espantosa na altura e concluiu-se que era necessário mais pesquisa e, porque não, a profissionalização? Assim nasce, em 1944, na Michigan State University, o primeiro curso universitário de musicoterapia. No entanto, com o aparecimento dos medicamentos químicos, a musicoterapia foi relegada para segundo plano, até à década de 70, altura em que o seu valor terapêutico voltou a ser reconhecido. Em 1985, é criada a World Federation of Music Therapy, a única organização internacional dedicada ao desenvolvimento e promoção da musicoterapia em todo o mundo.

Um comentário:

  1. Olá!

    Meu nome é Cris e quero compartilhar uma notícia muito importante para as pessoas envolvidas com a questão do autismo! http://bit.ly/bMkYx9

    Vale a pena ler e divulgar!

    Um grande abraço!

    Cris Santos

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